sábado, 1 de setembro de 2012

Símbolos da coerção militarista


             Estou a muito tempo sem escrever, perdi a prática enquanto vivi com maior contato natural com o ambiente nativo e isso fez-me perceber que devo equilibrar a ciência das palavras que já conheço e admiro com os sentimentos livres dos ruídos frequênciais das matas. Bem, o que me leva a digitar neste teclado e receber de brinde um bronzeamento artificial na frente da tela do computador é uma certa inquietude que me afetou sobre  um assunto nada singular: resquícios da ditadura militar no Brasil.
Ainda hoje presenciamos cenas que podem ser consideradas abusivas do poder militar sobre a sociedade, como foi o exemplo do que ocorreu no parque marinha neste sábado de tarde.

“Na cobertura do Rolê em Porto Alegre, chegamos agora a pouco do Parque da Skate Marinha. Tivemos a tristeza de presenciar esta cena, onde um pai skatista (acompanhado de sua filha e esposa) foi preso com muita brutalidade por filmar uma ação da polícia, que estava enquandrando muita gente no parque. Parecendo que estavam numa ação de guerra, a polícia, que chegou com grossos calibres, não deixava sequer documentar. A foto peca em definição dado ao momento tenso para fazê-la! Mais um flagrante dos resquícios de ditadura!” – Mídia Skate no Facebook.

                Já sofri diversas vezes, em tempos de colégio, “atraques” aterrorizantes desta cambada de “adoradores da violência”. Na época, sempre utilizei argumentos pacíficos e racionais, mantendo sempre a violência da polícia neutralizada. Imagino que eu, mesmo tendo estudado em escola particular, utilizado roupas adequadas para o padrão geral e fazendo sempre o melhor que posso para o bem comum sofri abuso dos que eles chamam de “autoridades”, o que resta para quem não tem nem casa para dormir e está entregue a algum vício incontrolável como o crack? Estes seres necessitados de amor para contrastar um pouco a vida são os que mais precisam de nossa ajuda e não de um tratamento com o qual já estão acostumados desde a infância: a Violência. “Crack Nem Pensar”!? Claro! É muito mais fácil esquecer os problemas que a festa de alguns gera. Debater e chegar a uma conclusão benéfica para a saúde dos tecidos sociais parece manobra impossível nas mãos de quem divulga informações massivas no Brasil.
               O papel da polícia é proteger aqueles que fazem parte da cidade, ou o interesse de uma menoria de poderosos criminosos corporativos? Mesmo que esta atitude não se compare a ditadura militar no quesito intensidade das atitudes ela é um símbolo do poder da violência militar sobre os civis. “
               Como sociedade, percebo, em minha humilde vivência, que estamos passando por um processo evolutivo crescente, onde cada indivíduo desenvolverá sua própria cura através de conhecimentos naturais não bloqueados, denominado por alguns de ocultismos. Neste tempo de transição é normal ocorrerem conflitos entre as diversas frequências de pensamento.
                 Espero que nossa engrenagem social esteja realmente caminhando para o lado que parece caminhar: da paz através da universalidade. Chegou o tempo de olharmos pro espaço e percebermos, com ajuda da alta tecnologia já canalizada por meio de dois séculos de doutrina severa, e com a percepção aguçada de uma criança, que não somos o centro das atenções universais, mas sim parte importante de um imensurável sistema universal. "Um prego solto pode derrubar o cavalo da ponte"  portanto concebamos nossa grande pequena importância de todas dimensões existentes.
Agradecimentos ao Mídia Skate por informar a população, sedenta de mudança sobre os acontecimentos reais, sem filtros da mídia ignorante.

Um comentário:

Guto Sol disse...

Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor! Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia.
John Lennon